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Ponte garante aval da Conmebol para fazer semi com Tricolor no Majestoso

A queda de braço nos bastidores entre Ponte Preta e São Paulo pelo local do segundo jogo da semifinal da Sul-Americana parece estar mais para uma vitória alvinegra. Em nota divulgada no fim da tarde desta segunda-feira, a Macaca garante ter o aval da Conmebol para mandar a partida de volta, dia 27 de novembro, no Majestoso, apesar da pressão tricolor para tirar o duelo de Campinas. As equipes começam a definir a vaga uma semana antes, dia 20, no Morumbi.
Segundo o clube campineiro, a Confederação Sul-Americana já mandou um ofício oficializando as datas e os horários dos confrontos – ambos estão marcados para as 21h50. O site da Conmebol, porém, ainda não divulgou as informações.
A polêmica começou quando o São Paulo enviou um documento à Conmebol para mostrar que a capacidade do Majestoso é inferior à exigida pelo regulamento para essa fase do torneio (20 mil). A diretoria da Ponte, por sua vez, apostava em um laudo atualizado para não perder o direito de decidir em casa.
O Tricolor enxergou a brecha no laudo do Moisés Lucarelli que consta no site da Federação Paulista de Futebol, com validade até janeiro de 2014, e que aponta para 16,9 mil lugares. A estratégia é parecida com a que o clbe realizou na decisão da Libertadores de 2005, quando conseguiu tirar o primeiro jogo contra o Atlético-PR da Arena da Baixada.
Do lado da Ponte Preta, o argumento é que foi feito um redimensionamento pelo Corpo de Bombeiros de Campinas, em setembro, seguindo as novas regras de segurança nos estádios, que aumentou a capacidade total para 27.946 pessoas, entre torcedores, policiais militares, funcionários. O São Paulo rebate dizendo que o que importa é o número de ingressos colocados à venda. Neste ponto, a Macaca também tem a resposta na ponta da língua.
Segundo a diretoria alvinegra, contra Deportivo Pasto e Vélez Sarsfield, pela Sul-Americana, por exemplo, já foi reservado um número de bilhetes superior a 20 mil – 20,9 mil, mais precisamente, entre bilhetes comercializados e lugares destinados a sócios-torcedores.
Diante da pressão tricolor, a diretoria da Ponte mandu o novo laudo para a Federação Paulista de Futebol na segunda-feira. Assim, caso a Conmebol procurasse a FPF para analisar a situação do Majestoso, a Ponte estará resguardada. O vice-presidente de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes, chegou a alegar falta de segurança para forçar uma decisão da Conmebol a favor do Tricolor. O argumento foi rebatido pelo presidente da Macaca, Márcio Della Volpe, que considera o posicionamento tricolor um ‘tiro no pé’.
- Se o jogo não fosse em Campinas, seria em alguma cidade do interior, já que não levaríamos a partida para São Paulo. Isso acarretaria em sérios problemas, como o possível enfrentamento de torcidas nas estradas. Sem contar que o policiamento de Campinas já está acostumado com grandes eventos esportivos. Já recebemos diversos grandes clubes neste ano, com grandes públicos, e não houve nenhum problema – disse o mandatário alvinegro.
Fonte:Globoesporte
Foto:Marcos Ribolli
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